Já eram oito horas da noite, na chácara estava tudo certo. Renato estava um pouco cansado, havia trabalhado o dobro do que os outros. O músico ainda não havia chegado, mas ainda não era hora da festa. Dentro de uma hora as pessoas começariam a chegar, mas Renato só se importava com a presença de uma
* * *
Marjorie não viu a mãe o dia todo. Provavelmente havia saido enquanto ela ainda dormia. A cena, que ela nem sequer chegou a ver, ainda rodava em sua cabeça.
Nove horas da noite seu celular vibrou. No quarto toque ela atendeu, era Carolyn.
- Vai a festa ?
- Acho que não.. E porque tu não foi ver a Alice no hospital ?
- Meus pais não me deixaram sair, mas fui na casa dela hoje.
- E como ela está ?
- Melhor. Ei, vamos na festa cara, vai ser daora.
- Acho que não vai dar mesmo.
- Você quem sabe, se mudar de ideia me liga, vou sair as nove e meia.
Desligaram o celular.
Marjorie estava decidida a ficar em casa, não estava com ânimo para sair. Quando de repente viu uma atualização de George, se declarando para a sua atual namorada. Marjorie se enfureceu, viu que ele estava seguindo sua vida, enquanto ela havia parado. Mas por pouco tempo. Telefonou para Carolyn e as nove e quarenta e três estava a caminho da festa.
* * *
Sentada numa velha poltrona na sala, Alice via a vó tricotar, observava atentamente, esperando pelo momento em que ela cairia no sono. Ao fim do telejornal, Dona Jojô, já estava dormindo profundamente.
Vestiu uma blusa de frio e saiu pela rua. O destino era certo, já havia ensaiado milhares de vezes o discurso que faria. Mas quando chegou a casa da ex namorada a viu beijando um cara alto e moreno. Desacreditou no que seus olhos viam, os apertou para ter certeza, e era verdade. Ket estava beijando um cara, na porta de casa, e parecia feliz.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Capitulo Quinze
Marjorie passou a tarde toda com Alice, quando estava escurecendo a amiga finalmente começou a falar alguma coisa.
- Então, você vai na festa do Victor ?
- Acho que não...
- Porque ? - parecia surpresa
- Não acho uma boa ideia ir numa festa depois que minha amiga tentou se matar...
- Aff, não tem nada haver, acho que tu deveria ir.
Marje começou a achar estranho toda a insistência da amiga, afinal, o que ela estaria planejando ? Será que pensava em fazer algo que a presença de Marjorie atrapalharia ?
- Porque quer tanto que eu vá ?
- Pra esquecer um pouco o George.
O quarto se embriagou num pesado silêncio. Poucos minutos depois Marjorie resolveu ir para casa, dando a desculpa de que já estava tarde, mas a verdade era que tocar no nome de George a deixava furiosa.
Caminhou sozinha, pensando com seus botões. Da esquina de casa pode ver que um carro prata estava estacionado, deveria ser mais um "amigo" de sua mãe.
Entrou em casa sem fazendo o maior barulho que fosse, para o que quer que a mãe estivesse fazendo, parece imediatamente.
Ouviu uma conversa estranha, a mãe parecia alterada, nervosa, um homem gritava. Marjorie ficou a espreita do corredor, se alarmou quando ouviu um estralo, em seguida alguém caiu no chão, um choro abafado ecoou na casa. Minutos depois, um homem grande e forte passou por ela, sem dar a minima importância. Marjorie correu para sala.
Sua mãe estava sentada no sofá, com a maquiagem toda borrada e uma marca vermelha no rosto, provavelmente o sujeito havia lhe virado um tapa. Com as mãos tremulas tentava acender um cigarro.
- Que merda aconteceu aqui ? - perguntou Marjorie enfurecida.
- Nada, estávamos apenas conversando.
- Mãe, eu não sou uma criança, aquele filho da puta te bateu, não é ?
- Não sei do que você está falando, Marjorie. - Ela se levantou e foi para o quarto. Não saiu mais de lá de dentro até o outro dia pela manhã. Marje por diversas vezes, achou que escutava a mãe chorando.
* * *
Renato acordou bem cedo, como havia combinado com Victor. Pegou a caminhonete dos pais emprestada, e mentiu dizendo que iria até a casa de um amigo jogar video game. Chegando a casa de Victor, o Sr. Ronald o mandou entrar, estava indo para o trabalho, ou saindo para trair a mulher, quem poderia ter certeza ?
- E ai cara... Já tá tudo certo. Vamos pegar as caixas de cerveja que deixei na garagem e colocar na caminhonete, mais dois caras vão colar lá ajudar a gente a organizar tudo. - Informou Victor, que nem deu tempo do amigo responder e já foi caminhando eufórico até a garagem.
- Então, você vai na festa do Victor ?
- Acho que não...
- Porque ? - parecia surpresa
- Não acho uma boa ideia ir numa festa depois que minha amiga tentou se matar...
- Aff, não tem nada haver, acho que tu deveria ir.
Marje começou a achar estranho toda a insistência da amiga, afinal, o que ela estaria planejando ? Será que pensava em fazer algo que a presença de Marjorie atrapalharia ?
- Porque quer tanto que eu vá ?
- Pra esquecer um pouco o George.
O quarto se embriagou num pesado silêncio. Poucos minutos depois Marjorie resolveu ir para casa, dando a desculpa de que já estava tarde, mas a verdade era que tocar no nome de George a deixava furiosa.
Caminhou sozinha, pensando com seus botões. Da esquina de casa pode ver que um carro prata estava estacionado, deveria ser mais um "amigo" de sua mãe.
Entrou em casa sem fazendo o maior barulho que fosse, para o que quer que a mãe estivesse fazendo, parece imediatamente.
Ouviu uma conversa estranha, a mãe parecia alterada, nervosa, um homem gritava. Marjorie ficou a espreita do corredor, se alarmou quando ouviu um estralo, em seguida alguém caiu no chão, um choro abafado ecoou na casa. Minutos depois, um homem grande e forte passou por ela, sem dar a minima importância. Marjorie correu para sala.
Sua mãe estava sentada no sofá, com a maquiagem toda borrada e uma marca vermelha no rosto, provavelmente o sujeito havia lhe virado um tapa. Com as mãos tremulas tentava acender um cigarro.
- Que merda aconteceu aqui ? - perguntou Marjorie enfurecida.
- Nada, estávamos apenas conversando.
- Mãe, eu não sou uma criança, aquele filho da puta te bateu, não é ?
- Não sei do que você está falando, Marjorie. - Ela se levantou e foi para o quarto. Não saiu mais de lá de dentro até o outro dia pela manhã. Marje por diversas vezes, achou que escutava a mãe chorando.
* * *
Renato acordou bem cedo, como havia combinado com Victor. Pegou a caminhonete dos pais emprestada, e mentiu dizendo que iria até a casa de um amigo jogar video game. Chegando a casa de Victor, o Sr. Ronald o mandou entrar, estava indo para o trabalho, ou saindo para trair a mulher, quem poderia ter certeza ?
- E ai cara... Já tá tudo certo. Vamos pegar as caixas de cerveja que deixei na garagem e colocar na caminhonete, mais dois caras vão colar lá ajudar a gente a organizar tudo. - Informou Victor, que nem deu tempo do amigo responder e já foi caminhando eufórico até a garagem.
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